O Citeforma realizou, em junho de 2021, um Diagnóstico de Necessidades de Formação, a nível nacional, na área de Marketing e Comunicação. Com este trabalho, o Centro procura adequar a sua oferta formativa às efetivas necessidades dos profissionais e dos serviços.
De acordo com o estudo, ações como “Estratégia e Gestão de Redes Sociais”, “Ferramentas de criação de conteúdos”, “Construção de websites”, e “Plano de Marketing Digital” devem de fazer parte do Plano de Formação para 2022. Estes são temas que obtiveram um verdadeiro destaque nas necessidades identificadas, independentemente da situação face ao emprego, de quem respondeu.
Com as redes sociais a ganhar cada vez mais destaque enquanto canais de comunicação imprescindíveis para alcançar os objetivos de marketing, cresce também o interesse pelo domínio de plataformas como o Facebook, Youtube e Google. Porém de acordo com o estudo, há ferramentas com maior interesse por parte dos indivíduos em situação de desemprego que procuram soluções para reverter a sua situação profissional e possivelmente iniciarem um processo de iniciativa empreendedora.
A modalidade mista (que combina sessões síncronas e assíncronas) é a preferida dos questionados, relativamente à modalidade formativa presencial , com 43,3% de interesse registado. Todavia, quer a modalidade b-learning (presencial e a distância) quer o modo assíncrono apresentam taxas de resposta significativas (17,4% e 15,4%).
Em relação às sessões síncronas, as preferências de horários dividem-se entre horário laboral/manhã (30,3%) e pós-laboral (28,9%).
O trabalho teve em conta uma análise separada e comparativa entre empregados e desempregados. No que concerne à caraterização pessoal há mais desempregados na faixa etária mais jovem e na faixa etária dos + 50 anos, também se verifica que os indivíduos com o ensino secundário têm uma taxa de desemprego superior aos empregados com as mesmas habilitações.
As diferenças também estão nas questões relativas ao horário e frequência semanal. Os ativos empregados têm preferência por ações de curta ou curta/média duração, em horário pós-laboral e que decorram dois dias por semana; enquanto que os ativos desempregados preferem ações curta/média duração ou percursos formativos de longa duração, com horário laboral – manhã – e que decorram no mínimo três dias por semana.
Sobre o estudo
O Diagnóstico de Necessidades de Formação teve por base a aplicação de um questionário online, e foi enviado via e-mail a 1713 antigos formandos. A recolha de dados teve lugar entre 1 e 14 de junho de 2021, foi de abrangência nacional e teve 12% de respostas. 37,8% têm idades compreendidas entre os 41 e 50 anos, 27,9% têm entre 31 a 40 anos, 26,9& têm mais de 50 anos e a percentagem mais baixa é das idades entre os 21 e 30 anos, que corresponde apenas a 7,5%.
No que respeita às habilitações literárias dos respondentes, 62% têm formação superior – 41,8% possui licenciatura (82 pessoas), 12% (23 pessoas) mestrado e 2% (3 pessoas) doutoramento. 37% (73 pessoas) tem estudos ao nível do secundário/Curso Técnico-Profissional e 2% (3 pessoas) possui 3.º Ciclo/9.º ano.
Relativamente à situação profissional 34,3% (69 pessoas) encontram-se numa situação de desempregado/a há mais de 1 ano; 29,4% desempregado/a há menos de 1 ano; 25,4% (50 pessoas) estão numa situação de emprego por conta de outrem e 9,5% (9%) empregado/a por conta própria. As percentagens mais baixas dizem respeito a estudante (1%) e inativo (1%). Os empregados exercem as seguintes profissões: empresários, gestores, consultores, designers, arquitetos, assistentes e outros técnicos.
30 julho 2021
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