Viagens, atividades ao ar livre e cultura são as principais escolhas dos portugueses quando se trata de viver experiências inesquecíveis em 2025. De acordo com o relatório “Economia da Experiência”, 81% dos consumidores em Portugal pretendem investir em momentos únicos ao longo do ano, priorizando memórias duradouras em vez de bens materiais.
O estudo, realizado pela Mastercard, analisou as intenções de consumo de mais de 15 mil pessoas na Europa e revela uma mudança clara nas prioridades de despesa. Em Portugal, 96% dos inquiridos colocam as viagens e o turismo no topo da lista de experiências a realizar. Seguem-se as atividades ao ar livre (92%) e as experiências gastronómicas (91%). Outros interesses incluem eventos culturais, espetáculos ao vivo e vivências ligadas ao património histórico.
Para concretizar estes objetivos, 57% dos portugueses planeia gastar entre 101 e 1.000 euros em turismo ou atividades relacionadas, enquanto uma minoria mais ousada admite ultrapassar esse valor. A Geração Z destaca-se nesta tendência, com 31% a indicar que pretende realizar pelo menos dois grandes desejos da sua “bucket list” em 2025.
Segundo os dados apurados, o desejo de viver estas experiências está fortemente ligado à criação de memórias (49%), à procura de novas perspetivas (45%) e à partilha de momentos com familiares e amigos (44%). Esta valorização do tempo e das vivências conjuntas ultrapassa, para muitos, o apelo de bens materiais ou gadgets. De facto, 41% dos portugueses afirmam estar a reduzir despesas em roupa e artigos de luxo para poder investir em experiências com mais significado.
Além da redefinição nas prioridades de consumo, há também uma maior consciência no planeamento das despesas. 84% dos portugueses procuram promoções antes de fazerem reservas e 87% confirmam se os seus planos cabem no orçamento disponível. Esta cautela revela um consumidor mais informado e com uma noção clara do valor das suas escolhas.
O estudo confirma este movimento: em 2024, 32,1% dos gastos dos consumidores europeus em experiências – excluindo viagens e restaurantes – foi dirigido a eventos ao vivo, um aumento face a 2023 (31,5%) e a 2019 (30,7%).
Esta transformação de comportamentos representa uma oportunidade concreta para o setor do turismo em Portugal, que continua a beneficiar do dinamismo do consumo experiencial. Para os profissionais do setor, este novo paradigma exige mais do que conhecimento técnico. Exige criatividade, empatia, capacidade de antecipação das tendências e adaptação às novas motivações dos viajantes.
Neste contexto, a formação contínua assume um papel central. O Citeforma oferece cursos na área do turismo que ajudam os profissionais a manterem-se atualizados e alinhados com as novas exigências do mercado. Conhecer os perfis dos viajantes, saber desenhar experiências únicas e gerir com eficiência os recursos disponíveis são competências essenciais para quem quer fazer parte de um setor em constante evolução. Preparar-se para este novo cenário é, mais do que nunca, uma vantagem competitiva.
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07 maio 2025
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