Tecnologias no Ensino / Formação - Nova Era - "Tecnologias e Inovação Pedagógica na Formação Profissional"

Nota Curricular

Vítor Santos é Professor Auxiliar na NOVA Information Management School (NOVA IMS) da Universidade Nova de Lisboa onde leciona disciplinas de “Sistemas de Informação” e “Inteligência Artificial” em vários programas de Informática e Sistemas de Informação e investigador integrado do MagIC.

Anteriormente foi Professor Convidado na Universidade de Trás os Montes e Alto Douro (UTAD) e na Universidade do Minho (UM). Integra vários comités científicos de conferências nacionais e internacionais, os conselhos editoriais de várias revistas e é autor de diversos artigos académicos (>150) .

É membro sénior da Ordem dos Engenheiros onde foi vogal eleito do Colégio Nacional de Engenharia Informática durante 3 mandatos. Foi membro da Direção da APDSI.

Apesar de atualmente ter como ocupação principal o ensino universitário na área da informática, tem experiência profissional na indústria de software de mais de 20 anos: designamente foi o Academic Computer Science Program Manager da Microsoft Portugal durante quase uma década, sendo responsável por desenvolver ações de ajuda à investigação, inovação e ensino nas Universidades Portuguesas e, anteriormente, ocupou vários cargos de direção e gestão em empresas do banco Santander e desenvolveu atividades de Engenharia de Software em diversos projetos (>40 projetos).

Vitor Santos é doutorado em Ciência e Sistemas de Informação e Tecnologia pela Universidade do Minho, tem um BSc em Engenharia Informática pela Cocite, um curso de Pós-Graduação em Ciência da Computação pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, um MSc em Ciência de Sistemas de Informação pela Universidade do Minho, um D.E.A. pela Universidade do Minho e o título de

Especialista em Informática pelos Institutos Politécnicos da Guarda, Viseu e Castelo Branco.

Está a completar um segundo doutoramento em estudos de Cultura na FLUL.

Sinopse da apresentação

Novos desafios pedagógicos da formação e ensino

A comunicação aborda os novos desafios pedagógicos da formação e ensino no contexto social e tecnológico atual.  Serão abordados, em particular os desafios associados aos sistemas de Inteligência Artificial (nomeadamente ao ChatGPT), o seu impacto na sociedade e a sua utilidade, corrente e futura, na formação e ensino.

Nota curricular

Professor Auxiliar do Departamento de Ciências e Tecnologias da Universidade Aberta.

È Porfessor Convidado no Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro.

Desenvolve trabalho de investigação e desenvolvimento na área das Learning Organizations, no desenvolvimento e Humanização da Tecnologia para Formação e Educação e na Implementação de eLearning nas Organizações (Centros de investigação DIGIMEDIA e INESCTEC).

Foi autor e coautor de 4 livros e de mais de 100 publicações científicas, incluindo artigos em revistas, comunicações em conferências.
Antes de abraçar a carreira académica, foi diretor numa grande empresa de telecomunicações, onde desempenhou vários cargos, entre os quais se destacam a Direção e Gestão da Formação, da Comunicação e da Promoção de Produto.

Sinopse da Apresentação

Inovação Pedagógica na Educação e na Formação

A transformação digital está a mudar profundamente a forma como ensinamos e aprendemos na universidade e nas empresas. Estamos a construir novos contextos, novos cenários, e novos espaços de aprendizagem.

Os intervenientes no processo de educação e de formação perceberam a importância da utilização destes espaços digitais de aprendizagem, onde a experiência e a humanização aparecem como elementos inovadores e diferenciadores.

Esta apresentação tem como principal objetivo efetuar uma reflexão crítica sobre a evolução da educação e da formação num mundo digital, com foco na humanização dos espaços de aprendizagem, que recorrem a tecnologias emergentes, centradas no utilizador.

Serão exploradas temáticas como as "Learning Organization", a "Transformação Digital" e a “Inteligência Artificial”, com exemplos reais de implementação.

Nota curricular

Pedro Reis é Professor Associado com Agregação do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, onde coordena a área de investigação em Didática, o Doutoramento em Didática das Ciências e o Mestrado de Inovação em Educação.

Tem publicado e participado em investigação sobre:

a) educação científica em diferentes contextos;

b) desenvolvimento profissional de professores de ciências;

c) educação para a cidadania ambiental;

d) ativismo juvenil e Web 2.0.

Sinopse da Apresentação

Tecnologia e Inovação na Educação

Esta comunicação apresenta uma perspetiva humanista e inovadora da educação que combina a abordagem de conteúdos científicos com a educação para a cidadania ambiental e o desenvolvimento holístico dos jovens/cidadãos. Desta forma, a educação é assumida como um pretexto e um contexto para o desenvolvimento de conhecimentos, capacidades, valores e atitudes que capacitem os jovens/cidadãos para enfrentarem os problemas, os desafios e as injustiças do seu quotidiano, agindo na sociedade como agentes de mudança.

Neste contexto, as ferramentas da Web 2.0, especialmente aquelas que permitem a comunicação coletiva (nomeadamente através de redes sociais), podem ser muito úteis para iniciativas de ativismo, proporcionando a todos os cidadãos meios poderosos para expressar as suas vozes e visões, promovendo formas independentes de comunicação/intervenção e um modelo participativo de democracia.

Por meio destas formas de ativismo, cada jovem pode assumir um papel ativo na prevenção e resolução de problemas ambientais e sociais, e não apenas o de um espectador que depende de especialistas para lhe apontarem direções. São apresentados alguns exemplos de iniciativas de ativismo ambiental juvenil com recurso a ferramentas da Web 2.0.

Nota curricular

Professora Auxiliar Convidada da ENSP-NOVA e Membro Integrado do CISP-CHRC. Coordenadora e Investigadora principal do projeto PAFSE “Partnerships for Science Education” financiado pelo programa Horizon 2020 através do grant agreement No 101006468. 

É coordenadora da pós-graduação de gestão de projetos da ENSP-NOVA, leciona “gestão de projetos”, “empreendedorismo & saúde”, “estratégias de ação e planeamento em saúde” em vários cursos da ENSP-NOVA e “gestão de projetos” em várias unidades orgânicas da NOVA.

Autora e coautora de várias publicações científicas, incluindo artigos em journals,  book chapters, conference proceedings. Principais áreas de ensino e investigação: planeamento, ação e educação em saúde pública, educação de ciência, gestão de projetos, inovação, empreendedorismo, criação de valor em saúde.

Sinopse da apresentação:

Aprendizagem Baseada em Projetos - Projecto PAFSE - Partnerships for Science Education

Partilha de reflexões decorrentes do desenho e implementação de cenários de ensino- aprendizagem do projeto PAFSE “Partnerships for Science Education", centrando a discussão nas metodologias escolhidas e com particular enfoque na aprendizagem baseada em projeto.

Nota curricular

Luís Dourado é Licenciado em Ensino de Biologia e Geologia, mestre e doutor na área da Educação em Ciências e professor auxiliar da Universidade do Minho.

Desenvolve atividade docente em formação inicial e contínua de professores de ciências, sendo diretor do mestrado em Ensino de Biologia e de Geologia no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário.

Investigador do Centro de Investigação em Educação (CIEd da Universidade do Minho, onde foi coordenador do grupo de investigação Educação em Ciências para a Sustentabilidade.

Realiza investigação em diversas temáticas relevantes para a educação em ciências, nomeadamente em utilização de atividades laboratoriais e de campo, educação ambiental e aprendizagem baseada na resolução de problemas.

Sinopse da apresentação:

Aprendizagem Baseada na Resolução de Problemas

Aprendizagem Baseada na Resolução de Problemas (ABRP) é uma metodologia de aprendizagem ativa, compatível com a perspetiva socioconstrutivista da aprendizagem, segundo a qual o aluno deve ocupar o centro do processo de aprendizagem e o professor deve desempenhar o papel de facilitador desse mesmo processo, adequando-o à diversidade de alunos que possa ter, de modo que todos eles se sintam motivados para e capazes de aprender.

A ABRP tem tido, e continua a ter, um lugar de destaque em diferentes áreas da educação e formação, que vão desde a medicina às ciências sociais, passando por diferentes áreas tecnológicas.

Nesta intervenção, aborda-se: a relação da ABRP com a Resolução de Problemas; as caraterísticas da ABRP, incluindo o papel desempenhado pelo professor e pelos alunos; as modalidades de organização do Ensino Orientado para a ABRP; a natureza das aprendizagens que a ABRP propicia. Aborda-se, também, as vantagens e dificuldades da sua implementação desta metodologia e os diferentes contextos em que a mesma pode ser utilizada.

Nota curricular

Professora Auxiliar, desempenha funções na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra desde 1990. Doutorada em Psicologia (especialização de Psicologia da Educação desde 2004) orienta trabalhos académicos, designadamente, acerca de processos psicológicos cognitivos (e.g., resolução de problemas) e utilização de jogos na promoção de aprendizagens, inclusão, competências sociais e emocionais.

Além da docência e investigação presta serviço à comunidade (consulta, consultoria, formação, avaliação psicológica).

Desenvolve ações de capacitação e acompanhamento de pessoas/grupos vulneráveis, designadamente, em situação de deslocação, refugiados, em contexto escolar. Colabora em consultas de terapia (e.g., familiar), de acordo com modelo sistémico.

Participa em Encontros científicos e culturais, em Comissões Científicas e em projetos (e.g., Erasmus+). Tem trabalhos publicados e várias comunicações. Os interesses de investigação e de intervenção situam-se ao nível da promoção de aprendizagens, saúde e bem-estar, em abordagens experienciais e colaborativas, concretamente baseadas em jogo e linguagens alternativas de inclusão social e escolar.

Como facilitadora da metologia Lego® Serious Play® e de recurso a jogos de tabuleiro Investe na usabilidade de meios lúdicos na promoção da comunicação, cooperação e inovação em contextos comunitários, imersão cultural e práticas de cidadania.

É associada fundadora da Associação Inclusão ConTacto, associação sem fins lucrativos, da qual é, desde 2022, presidente da direção. 

Coordena o projeto LAbJogos – Lúdico e Aprendizagem com base na análise e dinâmicas de Jogo (FPCEUC), plataforma de exploração e análise sistemática de jogos para a promoção de literacias diversas e treino de competências, pelo mapeamento de sistemas de observação e regulação de comportamentos.

Sinopse da apresentação

Aprendizagem baseada em Jogos

Uma visão contemporânea de aprendizagem convida a reavivar princípios fundamentais e processos psicológicos intervenientes nos diversos contextos da construção da Pessoa, ao longo da vida. Se desde a Antiguidade grega é íntima a relação estabelecida entre o caráter recreativo, festivo, de brincadeira ou jogo da vivência em sociedade e o ideal educativo, de instrução, formação integral ou aprendizagem (respetivamente, paidiá e paideia), hoje, mais do que nunca, o conhecimento estruturante do desenvolvimento humano assume o fator lúdico como incontornável na educação formal e não-formal.

É, pois, inevitável considerar as potencialidades do jogo e dos diferentes tipos de jogos, em diferentes ambientes de aprendizagem, atendendo aos estilos, aptidões e interesses de quem aprende e de quem facilita a aprendizagem, no sentido do desenvolvimento saudável e integral ou multidimensional, de conteúdos, sejam académicos, pessoais ou profissionais através da estimulação cognitiva e simultaneamente, afetiva, social e expressiva ou psicomotora.

Pretende-se revisitar uma amostra de elementos de suporte teórico e de evidência empírica, para afirmar a aprendizagem experiencial baseada em jogos como valiosa em planos de intervenção educativa / formativa e avaliação sistemática.

Equacionar a aprendizagem a par de componentes de jogabilidade convida a perpassar “novos” domínios de conhecimento psicopedagógico, i.e., aprendizagem baseada em jogo, gamificação ou jogos sérios e contactar com métodos que consubstanciem a inovação, seja, através da presença cognitiva e social no processo de aprendizagem, mantendo @s estudantes / formandos num registo ativo de participação, pensamento crítico e resolução cooperativa e criativa de problemas.

Assim, a comunicação ancora em aspetos como a referência a conceitos (lúdico, brincar e jogos), passando por fundamentos teóricos da Psicologia do Jogo, referência ao papel do jogo na plasticidade neuronal, identificação de elementos de caracterização de jogo, tipos de jogadores e análise das consequências da privação de jogar, até à demonstração do potencial do jogo como transformador e promotor do desenvolvimento, com referência a medidas de eficácia e de benefício psicológico, pedagógico e social.